O empresário rondoniense Maurício Conti, especialista em recuperação de áreas degradadas da floresta e líder do projeto Yanayaco Amazon Palms, que pretende, com o plantio da macaúba, não só fazer este trabalho, como ainda trazer renda aos produtores, será um dos palestrantes do Fórum Internacional de Bioeconomia da Amazônia. O evento acontecerá em Belém do Pará, que sediará a COP 30, na próxima semana, dias 27 (terça-feira) e 28 (quarta-feira) no Auditório Estação das Docas. Especialistas renomados vão discutir inovações técnicas na bioeconomia; debater sobre cadeias produtivas como macaúba e bambu; analisar questões da biotecnologia, saúde e tecnologias aplicadas. Serão abordados fundos de investimento, agregação de valor e estratégias panamazônicas, unindo ciência e saberes tradicionais. Será um evento muito profissional, onde se discutirá, segundo os organizadores, a busca de soluções para as questões da bioeconomia amazônico com seus reflexos socioambientais e tecnológicos não só no Brasil, mas também em todo o mundo.
Maurício vai abordar o tema “Inovação nas Cadeias Produtivas da Biodiversidade Amazônica”, apresentando, entre outras questões, o potencial da macaúba na Margem Equatorial. “Usando royalties do petróleo, propomos a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) para produzir derivados SAF ( que são formas de uso e manejo da terra, no qual árvores e arbustos são utilizados em consórcio com culturas agrícolas, forragens e integração com animais) e HVO (o diesel verde) minimizando impactos ambientais. O foco é apoiar pequenos produtores, com parceria de grandes petrolíferas e governo, inspirados pelo projeto da Acelen (Mubadala) em Minas Gerais, promovendo sustentabilidade e inovação”, explica Conti.
