Por: Anauê Cabral.
CRISE, NAS CONTAS MUNICIPAIS DE MACAPÁ ESTÁ LEVANDO EMPRESAS A FALÊNCIA.
Capital do estado poderá ter Associação de prejudicados pela prefeitura e ficar sem shows no Macapá Verão.
Preocupado em assinar ordens de serviço e iniciar obras sem o devido planejamento financeiro, para se fortalecer numa possível disputa ao governo do estado no próximo ano, Antônio Furlan, prefeito de Macapá, começa a enfrentar dificuldades para pagar fornecedores.
De outubro de 2024 até junho desse ano de 2025, pelo menos 20 prestadores de serviços, da venda de produtos e diversos empreiteiros, estão sem receber regularmente suas faturas licitadas e regularmente empenhadas junto ao tesouro municipal.
As dívidas atrasadas vão de 90 mil até 4 milhões de reais e prejudicam, principalmente, empresários locais que estão demitindo funcionários, contraindo empréstimos com agiotas e bancos e até se desfazendo de veículos e moradias para continuarem sobrevivendo.
A situação chegou a tal ponto de desespero, que boa parte do grupo de prejudicados já acena com a possibilidade de criar uma associação macapaense de lesados pelo calote da prefeitura. Uma fonte ouvida, que solicitou anonimato, informa que isso só não foi feito ainda por medo de represálias por parte de apoiadores radicais do trio mandachuva na cidade, formado por Furlan, Raíssa e Neto. (Marido, esposa e irmão do prefeito)
A mesma fonte diz que prejudicados estudam também nomear representantes para buscar na justiça uma medida que os proteja.

FURLAN O GRANDE MAQUIADOR DE MACAPÁ
TIRO NO PÉ. Prejudicados pelo calote afirmam que de nada adianta inaugurar obras, sem a previsão de pagar os seus fornecedores.
Vão ao Ministério Público solicitar liminar para impedir que o prefeito continue com a farra dos shows milionários com artistas nacionais, para a promoção pessoal em ano pré-eleitoral.
Vão pedir também que o gestor se abstenha dos lançamentos de novas obras, sem garantia de pagamento, até que pague todos os débitos atrasados para pessoas e empresas que fazem a cidade andar, gerando emprego e renda, hoje, ameaçados de falência e demissões em massa.
Nossa reportagem entrou em contato com a prefeitura para obter posicionamento a respeito, mas não obteve resposta.
O espaço segue aberto para a gestão se manifestar.