PRESIDENTE DO CONGRESSO NA DISPUTA ELEITORAL DO PRÓXIMO ANO?

Por: Dantas Filho.

Davi Alcolumbre: Da Liderança no Senado à Possível Presidenciável.

O senador Davi Alcolumbre consolidou-se como um dos principais articuladores políticos do país desde que assumiu a presidência do Senado durante o governo Bolsonaro. Reconhecido pela habilidade em conciliar e manter a governabilidade em meio a um período turbulento, ganhou maior credibilidade nacional, sendo reeleito com destaque em 2022 pelo estado do Amapá.
No novo mandato, voltou a presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, logo depois, foi escolhido novamente para comandar o Senado no biênio 2025-2027.

Sua postura firme diante das crises recentes — como os desdobramentos do 8 de janeiro, as pressões da extrema direita e a tentativa de anistia a Jair Bolsonaro — reforçou sua imagem de líder equilibrado, mas capaz de reagir com firmeza quando atacado. Em recente episódio marcante, respondeu a ofensas e acusações de covardia com um pronunciamento contundente no plenário, impondo respeito e sepultando, em definitivo, a chamada PEC da Blindagem, que buscava autoproteção de parlamentares contra a Justiça.

Esse gesto foi interpretado como um marco histórico: Alcolumbre demonstrou que o Senado não será espaço de aventuras antidemocráticas, consolidando sua reputação de guardião da institucionalidade.

Diante desse protagonismo, analistas políticos começam a cogitar seu nome para voos mais altos em 2026 ou 2030. Entre as hipóteses, está sua candidatura à Presidência da República ou a composição como vice em eventual chapa de Lula, candidato à reeleição para seu quarto mandato no comando do país. Nesse cenário, Davi seria visto como figura moderada capaz de unir setores de centro e centro-esquerda, além de ampliar a representatividade da Amazônia no poder central — algo inédito e estratégico em tempos de debates ambientais globais. Principalmente após o que será encaminhado após a COP30, que acontece agora em novembro no Pará.

Para o Amapá e a região Norte, sua presença em uma chapa presidencial significaria um avanço histórico, dando voz a um amazônida jovem, experiente e articulador no comando do país. Seja como candidato ou vice, o senador já se credenciou como peça-chave na construção do futuro político brasileiro.
No Amapá, todos torcem pelo sucesso do seu filho ilustre, que de quebra poderá ajudar a turbinar fortemente a campanha de reeleição do seu candidato ao governo estadual, Clécio Luís, atual governador, com desempenho modesto nas pesquisas eleitorais para 2026.

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